Os passos ocos sobre a Terra Sem nada
Aguarda espera a memória de quem nunca descansa
Porque a miséria afoga por anos a carcaça
O sorriso que desponta debaixo da coberta é um esgar uma conta bem dada
Uma cerveja a menos uma foda na taça
Rasgo te novos labirintos
Para que encontres pela freguesia
Todo o cuidado é pouco agora
Que o segundo alcança
É a hora
Vislumbre de presas
Crava a lança