Mostrar mensagens com a etiqueta Studium Generale. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Studium Generale. Mostrar todas as mensagens

7.7.10

Canção das Terras

Na entrada do palacete havia um pátio murado totalmente possuído por uma borracheira descomunal. As raízes encapeladas abriam-se em túneis escuros que levavam a diferentes portões ou outros pátios. O pouco chão com que a árvore não rebentara era decorado com calçada portuguesa com desenhos incompreensíveis de tanta vez que tinham sido refeitos. Num canto dos muros descansava um banco monolítico de pedra escurecida e por cima tinha um painel de azulejo representando a espada de São Paulo. Era aqui que se costumava conversar... aqui me ensinaram a canção das terras:
“Oh Chaparro do Homem à sombra das sombras do Tempo que amparas as tardes nos teus ramos silencia as orgulhosas asseiceiras que se arrastam indomáveis nas planícies.

Chaparral imenso que escondes o Poço da Partilha dedilha o alaúde a cigarra entre uns canaviais ao longe na Barragem do Vinte e Dois conjura a força das ervas que loucura das tuas solidões se aparte do coração das nossas crias” Assim cantavam os ansiãos.

“Sesmarias terra do inculto e do abandono onde pastam a solidão e o vento

Maninho estéril que te levantas infecundo, congregação de baldios solos incultos onde lavra a ignorância e respiram ao longo dos séculos sem donos que vos conheçam, primos das Enxaras parceiros das charnecas avancem sobre vós as estevas a chupar-vos o sal das rochas brancas quebradas do sol e lamente-se a cornicabra sedada do chá da alcachofra velha.”

“Oh cornicabra essa outra que pintalga nossos horizontes Trás-os-Montes retira-te nos sesmos esconde-te dos aceiros foge do fogo que corta a eito. Negrita que te querem para escrava para fazerem de ti estaca a exaltar outras senhoras.

Água lustral que te envenena as têmporas boi conspurcado que não nasça mais de ti fruto como sinal.

Ajuntem-se enxaras cavalgue sobre vós o pôr de sol vermelho da morte do Verão.”

As canções enchiam as três noites do início do Verão...

11.6.10

Aprender a Falar Sozinho #5


  1. Regatos transfiguram de brilho as colinas
  2. Indolentes sorvem as lamas em lenta queda canais de desejo

  1. Kingfisher – guarda-rios

  1. 4 chopas, 3 besugos, 1 pampo, 5 cavalas, 4 fanecas, 8 douradas, 1 sarguete, 2 parguetes e o quinhão habitual de bogas.

  1. A vida transcorre
Pelo mesmo regato
Estação após estação


  1. Princípio
Senhoras e senhores: Fuga
Cresce o casario
Os campos de arroz

  1. Vivemos entre gigantes
Emersos nesta batalha em que valemos
De moeda de troca
Olho por olho alma por alma

  1. Sua besta acha que consegue enfiar essa peida nessa cadeira – língua mirrada – fingir que anda de carro debaixo duma planta na sala de estar – pontapés na porta da cozinha quando havia visitas – ele não disse porra – cair no lago – gordo que os salva – esfregaço com aguardente – mãe e filhas declamando poemas de memória.


  1. Só começo os livros para lhes roubar um mote para escrever. Absorvo o ambiente geral e como sou mal educado começo eu a contar a minha experiência em casos parecidos. Nunca termino os livros porque a indefinição das histórias inacabadas é muito mais suculenta para a imaginação.

  1. Aparência envolucro
Que deixa intacta a essência
Mas estilhaça o conceito

Aprender a Falar Sozinho #4

  1. A melodia dos planetas só pode ser metálica, esférica e cíclica, lisa e imaculada pela perfeição moldada de milhões de explosões instantâneas.
  1. Orfeu Filisteu Morfeu
  1. Depois
  1. Turfa que o mar depôs
  1. Processo de fabrico do linho
  1. Difusão
Fadiga
Alfândega

  1. Alguns usurpadores arrebataram
Todos os ditos e sagas

  1. O ódio veio à tona como uma grande ovo tão puro.
  1. Hoje quero morrer sufocado em teu perfume enjoativo
Sentir toda a intensidade da tua presença
Definhar sob o teu peso o teu ser ancorado na minha glória

  1. Sevícias se as vísseis

Aprender a Falar Sozinho #3


  1. Alijar deitar fora
  1. Gostaria de vos confidenciar
  1. Entregava, Agrava, gaivota
  1. Gavota, gavião, grave
  1. Este mundo tem três cores para cada um. Eu roubei o vermelho, o branco foi me dado e o preto vinha por defeito. És um cão?....
  1. Algumas mulheres permanecem coloridas, espalhafatosas mesmo depois de terem dado à luz outras debruam-se de preto e branco.
  1. Com a genica dos borregos que cabeceiam as tetas para que o leite desça.
  1. O iracundo e a sua capacidade de contemplação
  1. Morávia, Trieste, Ícones
  1. Lamento sobre as pedras do templo

1.6.10

Aprender a Falar Sozinho #2

  1. Não atraias o olhar
Vingativo do dragão
Perseguem-te as sanguessugas

  1. Sabão de feno, diáfano, triângulo escaleno, plectro tuas cordas virginais.
  1. Na Sé ecoavam os metálicos choros dos carris dos eléctricos e das catenárias vergastadas pelo vento.
  1. Mordo as pontas dos dedos
E marco as salas SALIGIA.

  1. Surto de sepulcro.
  1. Nagalho tritão neptuno bestas marinhas golfo remanso polvo tentáculo afundo
  1. Nada te peço por nada
  1. Confiança dizia o tio – Todo o mal foi vertido em nós do alto. Não há remissão
  1. Alijamos o conforto caseiro se o inferno rosna lá fora?
  1. Ovídio devorava Heavy Metal Dvorak até ao Feedback total do ouvido

31.5.10

Aprender a Falar Sozinho #1

  1. Não bebas sumo do copo retro-viral
  1. O cão do mestre – o mestre seco – o filho do mestre – a polícia marítima
  1. Ipecacuanha – vomiting
  1. “Deve ser muito bom comida já estragada”
  1. Cantus Circaeus
Jessika Kenney
Oratorio – Renaissance
Zu – Carboniferous
Plectra

  1. Esclareço: Ajuda o trânsito intestinal = Ajuda a cagar
  1. Ben Hecht   Howard Hawks  argumentistas
  1. Padieiras do mundo inteiro ostentai o sangue do cordeiro
  1. Coração torrão de terra
Calcado aos pés dos animais
Espargido em nuvens de pó nos baldios

  1. Pálpebras pétalas de rosa
Bochechas de damasco
Ceara loira raízes dos cabelos

26.5.10

Esqueliêtos


Esqueletos dos animais
Carcaças que o tempo aspira
A cantiga do vento
Nas costelas da montanha

Os abutres os chacais os lobos cães selvagens o furão o urso

Plaino – Terra – Sol

hiemal
Hibernal; invernal.
hierática
Variedade de papel finíssimo que se empregava na escrita dos livros sagrados.
hierático
Relativo às coisas sagradas, à Igreja, aos sacerdotes.
Diz-se de uma escrita de que se serviam os sacerdotes egípcios, como abreviatura dos hieróglifos.

sorvedouro
Voragem onde a água faz remoinho.
Precipício; abismo.
O que arruína ou devora bens ou fortunas.

Sinónimo Geral: absorvedouro, absorvedoiro, sorvedoiro


pélago
O mar alto.
Grande profundidade.
Abismo, voragem.
abismo 
(latim *abysmus, de abyssus, -i)
Grande profundidade que se supõe insondável e tenebrosa. = profundeza
Fundo do mar. = pego, pélago
O que se compara ao abismo. = despenhadeiro, voragem
Situação difícil ou perigosa.
Tudo quanto excede o que de si é excessivo.
Coisa ou ser misterioso ou incompreensível. = mistério
Grande separação ou afastamento.
Heráld. Centro do escudo.
Relig. O Inferno.

pego (ê)
Zool. Macho da pega.
Minho Pequena refeição dos trabalhadores, entre o almoço e o jantar.
Flor de cardo que se pega no fato.
Diz-se de uma variedade de milho.

Confrontar: pejo.
pego (é)
O sítio mais fundo de um rio, lago, etc.
Abismo.
Sorvedouro.
Voragem.

Confrontar: pejo.

abíssico
Do abismo; abissal.
abisso 
(latim abyssus, -i)
Abismo
abissal
Relativo às grandes profundidades submarinas; que vive nas profundidades.
Diz-se dos peixes que se encontram apenas nas grandes profundidades do mar.
abrenúncio (à)
(latim abrenuntio)
Abrenunciação.
Expressão de repulsa ou de desagrado. = tarrenego, vade-retro
tarrenego (é)
(te + forma de arrenegar)
Pop. Exprime repulsa. = abrenúncio, vade-retro
Nota: Os dois elementos desta interjeição escrevem-se distintamente, quando em construções frásicas (ex.: Eu te arrenego, diabo!).

folecho (â ou ê)
Empola; bolha na pele, com aguadilha.

fulcro
Espigão que serve de eixo a um objecto
Pedra ou ponto de apoio da alavanca.
Sustentáculo, apoio.
Bot. Denominação genérica dos órgãos que protegem ou facilitam a vegetação.
Ponto fundamental.

Azevem, sorgo, gadanha, vime.

Iracunda, lancetar

Splende a M'nhã


Esplende a manhã no clarim de ouro
Na batalha

quiasmo
Figura composta de uma dupla antítese
cujos termos se cruzam: É preciso comer para viver
e não viver para comer.

vindicar
Reclamar uma coisa que nos pertence e que está entre as mãos de outrem.
Exigir o reconhecimento ou a legalização de.
Recuperar.
Reivindicar.
Justificar; defender.
Castigar.

contumácia 
(latim contumacia, -ae, perseverança, arrogância, inflexibilidade, teimosia)
Grande teimosia, obstinação.
Recusa obstinada de comparecer em juízo.

malva
Planta tipo da família das malváceas.
estar nas malvas: estar enterrado.
ir para as malvas: morrer.
ser filho das malvas: ser de nascimento muito humilde.

Antracite e carmim
Kefir ou quefir

escrapanoso (ô)
Agreste; áspero. = escrapanento

Bisonho inábil pouco amestrado

Música de dança francesa a dois tempos

gavinha
Cada um dos apêndices filiformes da vinha e outras plantas sarmentosas e trepadeiras.
grabato
Leito pequeno e pobre.
glenoidal 
glenóide
Diz-se de toda a cavidade que serve para a articulação de um osso noutro.
nó górdio: obstáculo que parece impossível de superar.

Turfa de Significados


Turfa de Montanha
Esfagno e Hypnum musgos decompostos
Estagno
Anoxia e metano
Ácido húmico e ácido fúlvico e humina
Atoleiros
Valas carreiros
Zagal guardador de gado, pastor, jovem forte
Córrego – caminho por onde corre bastante água
Caminho apertado entre montes
Regato
Arroio – é o regato mais pequeno
esfácelo
Gangrena de todos os tecidos de um membro ou órgão.
Podridão, destruição, estrago, ruína, desmembração.
Como uma serra gasta corta a carne assim era a sua voz
O mar enrola a massa
Como o padeiro
Distende-a na areia
O céu marchetado de crucitos
Até se tornar cinzento tentando abafar a sua branca
Luz interior
Clarões-gaivotas areia macerada
Macerar – amolecer, mortificar, macilento (pálido cadavérico)
Ignominiar – desonrar, infamar, desacreditar alguém
Azorragues
Látego
Flagelo, corda, asno, aflição, tormento, suplício(imensos significados: oferenda, suplica, pedido, punição, castigo), patíbulo, cadafalso, tablado, palanque ,estrado,  descoroçoar, arriar, perder a coragem,
Crisol, refractário, cadinho
sevandija
Pessoa que vive à custa alheia.
Parasita.
Pessoa que passa por todas as humilhações sem mostrar ressentimento.
Nome comum a todos os insectos parasitas ou vermes imundos.
Concreção – pedra, coisa rija dentro de um corpo
Tumefacto – inchado, intumescido
Túmido – largo, grosso, que aumentou em volume, orgulhoso
Álacre – muito alegre, risonho
Lactescente
Receba rebeca
Carla lacra
Mafalda malvada

25.5.10

Idei-as

Breviário livro de horas oração
Monge pintor de ícones
Tremor lacrimejante
Costas arquejantes
Sufocados soluços

Balanço de todo o corpo
Como se embalara Deus nos seus braços

O eu e Deus são identificados com as coisas mais dispares –onda, árvore, vento – e postos em relação. A base duma triplice relação Deus , o eu e as coisas.

Coesão, bizâncio. Estilo dourado klimt.
Povos indianos primitivos das ilhas perto de Goa

Precipitação limitação crise
Caminho desespero à salvação
Dissociação do eu até à loucura
A pobreza é um grande clarão que vem do interior

Valter Igor

29.12.09

Melhores Discos de 2009

1. The xx - The xx
2. Grizzly Bear - Veckatimest
3. Animal Collective - Merriweather Post Pavilion
4. Fever Ray - Fever Ray
5. Bat For Lashes - Two Suns
6. Girls – Album
7. Dirty Projectors - Bitte Orca
8. Micachu and the Shapes - Jewellery
9. Various Artists - Dark Was the Night
10. Yeah Yeah Yeahs - It's Blitz!
11. Real Estate - Real Estate
12. Phoenix - Wolfgang Amadeus Phoenix
13. Bon Iver - Blood Bank EP
14. The Flaming Lips - Embryonic
15. St. Vincent - Actor

12.10.09

A noite flui cristalina e rubra no vidro de cristal
a noite desce de mansinho como o vinho dentro do copo
a paixão cresce com a suavidade de um anoitecer ou de um amanhecer
E afaga o cabrito-sol
e ainda tem tempo de tocar o dia
por vezes a paixão encabrita-se e é necessário afagá-la, amansá-la
A Lua e o Sol
Perseguem-se como dois amantes inconfessados
Brincam tocam-se cedem e concedem
Envolvem-se azeite e água e choram
Assim assim uma vez e outra sem nunca se falarem
(assim assim) referência ao namoro entre dois entes
puros como só os astros sabem sê-lo
O namoro visto como água e azeite ohohoh
Exibem troféus seus anjos
aqui podem incluir-se todas as maravilhas
provocadas pelo sol e pela lua:paisagens, sombras, reflexos, sonhos que provocam
Os amantes de certa forma também exibem os seus dotes e entregam-se mutuamente
Emprestam e experimentam sobre as mesmas árvores
noite e dia actuam sobre o mesmo mundo mas em alturas diferentes
A entrega da interioridade, a partilha dum mesmo mundo
Pode ser doloroso
Mas quem diz que se conhecem?
Como dizia o Rilke: o amor são duas solidões que se protegem uma à outra
Quem poderá entregar-se totalmente? Conscientemente
Partindo do pressuposto que o amor é entrega de si... Será que podemos conhecer totalmente a interioridade de alguém, ainda que nos seja tão próximo?

30.7.09

Discorro com a lucidez
Do fruto fermentado.
Sou o novo Baco que ousou
romper o velho odre.

"Só voga de noite o barco mítico
E assombra os peixes de dia.
As algas mortas escrevem a pureza
Das areias brancas
Acrescentam-lhes o relevo"

Lamento sobre a orgia
sobretudo vomitada:
"A Polpa dos frutos enjoa
A árvore enjoa. A fibra distendeu-se podre
desde o início e a doçura precoce foi um logro."

Chafurdo em toda a gamela.
Presto culto ao nada.
Transbordo lama vulcânica
Do meu peito infante.
Eternamente me converto a uma Ração de Marrãs.

"A nobreza do bago temprano
Destila vileza
Ao sol de justiça exposto
E em breve seca..."

30.5.09

Canção

Canção - Canção

Écloga – temas pastoris = idílio ≈ bucólicas

Elegia – choro lamento (escrito qd alguém morre) confira cinzas de la muerte, tristes de Ovídeo, lamentações de Job e Jeremias 10sil 6ªe10ª

Dolora (esp…) – variante da elegia. Pequeno tema afectuoso e sentimental

Epigrama – curta – breve – satírica – festiva

Epitáfio – destinado aos sepulcros. Dedicado a um morto.

Epitalâmio – cantar o amor entre os novos esposos

Idílio – poema curto de tema bucólico_idilio significa pequeno quadro: 6 ou 7 silabas
Natureza idealizada

Letrilha – poema fácil de carácter amador ou burlesco. Repete o estribilho no final de cada estrofe

Madrigal – composição breve de tema amoroso. Exalta o amor e a graça feminina.

Ode – referente ao canto. Interpretava-se acompanhada pela lira. Tema diverso, linguagem elevada. Descrição lírica do belo e dos valores dos seres humanos. Exaltação e elogio de personagens e instituições.
Tipos de Odes segundo o tema: heróica, sagrada, moral…

No Hino o tu tem poderes superiores de resto é igual à Ode. Eram os cânticos de louvor aos deuses gregos.

Ditirambo – dança africana. É um hino em que exaltação atinge o êxtase.

Salmos – Hinos litúrgicos

Epinicio – aos heróis dos jogos olímpicos

Sátira – Propósito crítico ou humorístico. Confira sátiras de Menipo e cantigas de Escárnio.

7.4.09

IRS 2008 – ATRASADO

Shins – Wincing the night Away

Fleet Foxes – Fleet Foxes

Air France – No Way Down

Dan Auerbach - Keep It Hid

Department of Eagles - In Ear Park

The Last Shadow Puppets - The Age of the Understatement

Arcade Fire – Neon Bible

Portishead - Third

3.2.09

Italianas #1

Quasimodo infantes…

Frammenti lirici

Poesia hermética – Ungaretti

Vita d’un uomo – Terra promessa

Eugénio Montale – male de vivere
Sentido mineral da vida

Roman Ingarden

Estratos de Roman Ingarden
seguindo os métodos da fenomenologia
de Husserl:

1 – Estrato fónico
2 – Unidades de sentido
3 – Ambiente
4 – Ponto de vista
5 – Qualidades metafísicas

1.1.09

Enclave

Baclava – bolo tipo jesuíta
Balaclava – gorro que cobre toda a cabeça menos os olhos; bataclava

8.11.08

Aditamentos Diferidos #6

Enfartes à la carte

Ubíquas de aprender a
desenhar de olhos fechados

transmutações de luz os gravetos

antes do mei-da-manhã essa miseri
cordiosa sandes de paté fuagrá

espasmódicos lençóis húmidos de sangue

espantados folhos de camisa

a devastação das folhas
a falha na folha

obnóxio, óxido

concomitâncias sonegadas
Salgando ao sol

Molhos de folhas, folhas aos molhos

10.10.08

Esfoladelas #1

outrora fui agora o que serei
onde estarei eu hoje em pequeno
fui-o outrora agora
o que em mim sente está pensando

fernando pessoa defendia a leitura de sentido único.
na poesia moderna é valorizada
a ambiguidade - umberto eco - opera aperta
as classes médias são moralmente corruptas eliot
pure boredom
aqueronte-lete o rio do esquecimento
- cimento, segmento –
vetado aos homens
marionette

Convento dos Capuchos

palmas das mãos nestas pedras de musgo afago o teu fôlego neste claustro oh Deus do fresco da capela me arrepia o teu sopro do teu cla...