Ai Delicada flor primaveril,
Balanças distraída ao vento sul,
Libertando o teu aroma infantil,
Brilhando ao sol com teu vestido azul.
Pendes dum frágil galho em que balanças,
Tentas fugir do velho que te agarra,
Como das mães aflitas as crianças,
Liberdade?...
Ao fim da noite emersa na escuridão,
Ficas triste, em silêncio ao som da lua,
pesadelo no breu em solidão,
Não conseguiu soltar-se deu fruto...
Soltou morreu no chão infecunda...
André Istmo
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