Catedral em pedra, a luz no claustro.
Silêncio de matas adormecidas,
na frescura da manhã de solidão.
Aldeia medieval antiga e nobre.
Novos gritos queremos arrancar,
deste povo que não é o teu.
Morte nas ruas deambulando,
agora que a noite cai e lua alvora,
sinto um peso no peito que me afoga,
passou uma vida e que ficou feito?
Não é trabalho de um só homem,
isto de levar para frente um povo?
Recheá-lo de glórias de novo?
Fica apenas a memória das batalhas que travei,
mas a guerra continua!
Zé Chove
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