9.7.07

Coitada

Coitada da pobrezinha andrajosa,
mil anos de noivos passageiros.
Rio caudaloso sem apoio,
gritou desesperada.

Foi pior vieram todos os crocodilos,
debicaram as suas banhas desamparadas.
Tentou agarrar os galhos da margem,
mas a gordura partiu-os todos.

Mergulhou roliça como uma lontra,
encontrou um novo mundo de calma,
os raios de sol brilharam no exuberante jardim.

Conheceu um lontro anafado,
morava debaixo dum seixo brilhante.
Comiam limos, aprendeu a fazer tricot,

e foram felizes para sempre.

Madalena Nova

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