19.7.07

Final de Tarde em Caneças

Doce trinar de fontes seculares,
Água frescas de musgo enxuto.
Estão os três a conspirar,
No inverno pátio frio.

Velhos de pedra de matar,
Cantar de rouxinóis,
Chorando amores passados.

Na noite escura,
Caminhando em tristes fados,
Futuros brancos lívidos,
Presentes negros não vividos,
E uma dor mais intensa.

a lua desce atrás das árvores,
não queremos mais o sol.

Lúcia

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