Já tentámos tudo.
Batotas foleiras,
Era a forma mais directa.
Não temos tempo.
Morreram as esperanças,
Os bifes arderam nas brasas.
Os estômagos roncam em ácido,
Deitados no chão em desespero.
Não buscávamos algo concreto,
Só queríamos satisfação.
Não nos queixávamos da dor,
Só a rotina mata de desilusão.
Aqui ao lado vivem da matéria,
Lá em baixo comem carne todos os dias.
No meio do nosso desespero,
Só nos resta um estáter dentro dum peixe.
André Istmo
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