Bar halogénico,
problemas da puberdade,
raiva mal contida,
companhia divertida.
Cambada de putos loucos,
aos saltos pela rua paranóicos,
baterias tribais rebaldaria,
rasto de devastação.
Roucos chafurdam na lama juntos,
cantam hinos desesperados,
brilhos nos olhos conquistam mundos,
sonhos heróicos alados.
Rimas podres mal paridas,
saltam da mente como o sangue das feridas,
surgem gastas pouco sentidas,
amalgama de cenas já lidas.
Não querem saber dos outros,
dominam impérios nos seus quartos,
saltam loucos furiosos,
quando os mandam ir jantar.
Mário Mosca
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