Ondas fortes bem desenhadas,
rebentavam em arco cada vez mais mansinhas.
Queria saltar as vagas mais fortes lá ao fundo,
tive medo da força e das misteriosas águas turvas.
O terreno irregular conduzia correntes,
brutas que me arrastavam,
gelado revoltado contrariava,
gritava revoltado depois deixava.
Fazia me leve de costas deitado,
semicerrava os olhos feridos pelo sol,
e o doce turbilhão lá me levava.
De noite na cama durante os sonhos,
acordava espantado com suaves tremuras,
nas pernas, réplicas do que no mar tinha sentido.
Lúcia
Sem comentários:
Enviar um comentário