Saiu mais uma revista sobre a tua morte.
A casa continua envolta na sombra,
o frigorífico já cheira a azedo.
Passei horas neste sofá gemendo,
o sol atravessa os pesados cortinados,
permaneço na penumbra.
Violinos de dor no meu peito,
choro desconsolado,
num doce preito.
Não aguenta o meu corpo,
dorido morto de cansaço,
em posição fetal, não quero recomeçar.
Diniz Giz
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