11.9.07

Deixava o álcool

Deixava o álcool assentar em pensamentos imorais,
Vagueando sem sentido junto ao velho cais.

O corpo quente e a cara refrescada pelo rio,
A carne dormente mole,
O espírito desperto malvado queria mais.

O rio corria negro sem matéria sem fundo,
A malícia da alma chicoteava,
O corpo exausto.

Os olhos fixavam tudo,
Ancorados às coisas do mundo,
Para não se afogarem no remorso bruto,
Que o arrasta pró mar profundo (abismo do mar),
Nas noites tristes sem luar.


Zé Chove

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