Morreu.
Mas?...
Desta vez fiquei pesado.
Como chumbo no peito.
Tenho pena mas o primeiro pensamento não foi para Deus.
Foi para os seus e para o “como?”
Agora sim penso em Ti.
O lastro da tristeza dos outros afoga-me.
As maldades de ontem têm ligação com o que se passou?
Não posso pensar que Me pagaste os desamores com a morte.
Intoxicado de amargura num castelo em areia desfeito.
Asfixio com a vertigem num dia solarengo,
Que não condiz com o desalento.
Só as músicas me embalam nesta densa melancolia,
Não vi o corpo. Lembro o seu sorriso de alegria...
Foram curtas as notícias. Só o soco no peito.
Veneno doce que se toma dum trago.
Quis falar aos que me rodeiam.
Devia falar.
Não o conhecem... sofrerei sozinho.
No tórax reverbera um baixo de lágrimas convulsas licorosas.
A visão não me serve de nada. Mergulho nos pensamentos.
Zé Chove
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