O prédio dorme
a luz da lua cala os lampiões
andam nos corredores
solitários
em passos de ladrão
nevoeiro
derramado debaixo das portas
das celas de morfeu
sonolência de horas e horas
"aqui estou eu"
vidrado
de queixo pendente sobre a cidade
gemendo meio-morta
Wilson
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