Esfacelaram toda a carne dos seus braços
com uns estilete escreveram dilacerados de raiva
agora não conseguem estacar o sangue
enchorrada aos borbotões
flui pelos tubos do soro
fisiológico esgotado
maca trespassada de dor
almofada suja das mordidelas alucinadas
O pato que deu as penas
sente as dentadas
no seu limbo de animais trucidados
por homens em busca de prazer e lucro
de volta aos frascos de soro
na salinha interior sem luz do sol
as crianças berram
gemem gatinhos esfomeados
Embalada, seu espírito
nos miasmas de desinfectante
dos aquecedores metálicos evolado
Aquecedores Metálicos do Tempo
da guerra e das lutas sangrentas...
Já sonha...
...lentamente afogam-se os gatos
Lúcia
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