Armazéns repletos de textos
E imagens sentimentais
Arderam ao sabor do vento desvarido
Com um ardor apaixonado
Tal espectáculo foi presenciado
Por um bombeiro reformado
Que por ali andava
E lá se foram:
“Os choros lancinantes no
ventre do dragão suburbano”
e “Os lamentos da viúva ecoando noite dentro
Na barraca abandonada nos baldios”
Em labaredas castanhas
“O escritório do médico louco
Uma rosa murcha e um calendário de 74”
E “A princesa infante morrendo à fome
Depois de trucidado o seu reino”
Lançando flamas azuis
“Flutuava morbidamente entre uma histeria
eléctrica e o desânimo mais cavernoso”
e “Os leões quando atacam aos pares são mais perigosos.
As gazelinhas gostam de pastar juntas”
Despedindo chamas vermelhas
“The suicidal ratio keeps rising
But why?
There are no more noble causes!”
E “Bebi demasiado amor fora do prazo,
Só desfaço a árvore de Natal em Agosto”
Ardendo em grossas línguas de fogo negras…
Marco Íris
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