O vento uiva
de culpa
à noite
nas grutas.
Eu te asseguro
filho meu
não é bom auguro
se chora o breu.
O mar ruge
é monstro imenso
imensidão sem luz
cemitério imenso
se por feitiço
ou encantação
se por enguiço
ou tentação
teu corpo flutuar
quiser perdido
entre as ondas do mar.
não lhe dês ouvidos.
Faz-te mouco
e desentendido
que só um louco
não vê o perigo
O choro que escutas
não é humano
lá entre as grutas
do mar insano
é o sono profundo
do Leviatã
Respira fundo
Aguarda pla manhã
Mário Mosca
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que maravilha..
ResponderEliminarmuito açores aí metido.
abraço