de madeira velha
através da porta aberta
oiço a mata que clama
através da noite profeta
não se vêem as estrelas
as urzes transpiram secas
onde os mochos ululam
numa noite profeta
a cabana é sempre meu caixão
e lamenta toda a floresta
e através da porta aberta
amortalha-me em escuridão
nesta noite profeta
Sem comentários:
Enviar um comentário