E o mandarim teria
Servas pequenas ao seu serviço
Criaturas cristalinas como um pingo
Anunciariam sua chegada com um suspiro
Envergando túnicas de branquibrilho semi-translúcido
Autênticos esfiapos de nuvens
Vasis fictilibus silhuetas de clepsidra
De sorrisos glicínios e ventres níveos
Simples arrefeceriam
Seus lençóis de puro linho
Com seus pezinhos frios
Vaporosas brisas do minho
Deporiam seus lábios
De impintável valor lumínico
Depostos como bicos de passaritos
Aligeirando os seus sentidos
E os dedos enluvados de tricots argêntios
Em doces esfregaços
Com chá exótico
Tílias raras, ibiscos ou ginsengos
Purificariam o espírito
No seu íntimo
E seus cabelos
Noite de rios opalinos
Nem à luz oferecem inércia
De tão finos
Uma cáfila de ouro de Ofir
Por um só fio
Um merlim das arábias
Virá pedir
Dará abrigo
A tão preciosas meninas
Sob um docel de pura ceda da China
Nicolau Divan
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