as aldeias-ameeiros em vertigem sobre
o reflexo que o mar recolhe
absorve o rio os filhos caídos
oh chuva chora as ramadas de ouro
não pagam tributo dão do que é seu molham o céu
choram o mar devolvem a justiça à noite
e beijam o espelho dos telhados frescos
a cegueira humilde da vaidade
Lúcio Ferro
24.9.08
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