A inconsciência da pouca consistência
Do corpo pacifica os nossos passos
Indivíduos cheios de independência
Travessos atravessamos travessas
O olhar paira vago depois do corpo
O elmo limite da nossa alma
Mas o corpo é brando perante a bruta morte
Olha a dor dobrada no separador central
A cremosidade da derme perante o aço
O alarme do sangue se verte vermelho
A porosidade ociósa do osso
Que se quebra na esquina de pedra
Pertinentes mas nada nos pertence
Impenitentes mantemos o silêncio
Lúcio Ferro
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