Nuvens e rochedos
Infâncias outonais varridas de vento
E agressivas urzes
Eu por perto e tu tão dura
Forço por te alcançar no Inverno
Entre lamas revoltas
E o cheiro a chuva num céu tão cego
Sorris no verão mais solta e loira
Em feno de suave encosta
E cegas-me de sol e oiro
O fruto da primavera que rescende no teu dorso
É flecha vermelha liberta sobre a imensidão
Reflicto em onda e luz a escarpa do teu rosto
E estoiro
André Istmo
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Está melhor esta versão.
ResponderEliminarO poema é muito bom, como muitos outros que aqui tens.
Vai começando a pensar em seleccionar e editar...
Um abraço de um teu leitor atento
Pgr