Rebolo o disco de amolar boleia-me a alma
As moscas congelam no espaço
Infinitamente quadrado da tasca
E caem letárgicas sob os pontos do dominó
A noite côncava
O pio triste dos sapos
O latir desesperado dos cães
A monotonia dos pneus sobre o asfalto
Um muro escorre dor à sombra
dum lampião
Rebolo o disco de amolar boleia-me a alma
“Só dou pelas coisas belas da vida, depois
que passaram por mim e
não as posso ressuscitar”
Poeira da pedreira
Fino pó poalha
Excedente finíssimo
Fervilhante de secura
Que abafa e sufoca
Depositada nos brônquios
Rebolo o disco de amolar boleia-me a alma
Orlando Tango
23.3.09
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