A mão mole de palma virada
Para o pescoço com o polegar absorto no lábio
Os emersos olhos na imensidão da parede
O braço esquerdo pendendo sobre a cabeça não vão escapar-se as ideias
E os dedos prescrutando a incompreensibilidade do lóbulo auricular
Direito que nunca alguém teve o prazer de contemplar
Lúcio Ferro
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