22.5.12

Nada sem Ar


nada se entende nada sem parar
que quem nada não se afunda
e se em nada se afunda
já mais se afoga

quem escreveu esta barbaridade
prendam este selvagem
abracem-no na esquadra
que lhe sirva por muitos anos de estalagem

despejem mosquitos e outras pragas
nas frinchas da janela
tirem-lhe o ar

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