Qron magnon//tulherias..graças leves<>
mãos frias
de descascar as árvores) deixá-las secas) e frias)
soalhos de osso calcinado, aquele cheiro de
cano desalmado,
na cozinha.
até as
aranhas abandonaram a casa
deixando
para trás algumas teias negras de pó e abnegação
o sol grita
todos os dias lá para dentro
na varanda
das traseiras onde o desânimo se instala feito sombra, ainda soçobram pequenas
poças de fevereiro
pintando
rostos fantasmagóricos nas cornucópias
esburacadas
do lioz
os tubos de
queda abdicaram dos caminhos retos
e
deixaram-se cair lá embaixo no mato denso que viceja no pátio
carcomidos
pela ferrugem da mentira
os solos
esvaiem-se sob as sapatas como ratazanas nos subterrâneos
provocando
um solo osteoporoso e vencido
a estrutura
do prédio (repousa) assenta as muletas nas falhas
e o arcaboiço
recurva-se como um aleijado de quadril
(deslocado)
e omoplatas salientes
como uma
boca os sanitários são onde a desolação
e a falta de
cuidados se tornam mais patentes
os azulejos
de rosa velho partem-se como dentes podres e as sanitas exalam a morto
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