Que é eternal
Arde na seara sideral
Em ondas
Que retornam ao embate
Nas bordas da tina
Galopam de veludo em bola
Com fôlegos de murmúrios
Num banho que ganha energia
A cada embate
Na poeira cinza e fria
Duma estante escondida
Perto da cozinha
E depois de demolidas as galáxias
Há de crepitar ainda um sentido
Um significado de pedra
Na paisagem preenchida
E rasgada do seu contexto
Apartada de suas irmãs palavras
Enriquece de especulação e mistério
Torna se grito solto eremiterio
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