Esculpida a morte sob o escopo da agonia
Nascem do Centro da praça Avenidas de marquises
Féretros de evisceras urbanas à janela
Vogam monges de vergonha ensarapilhados
Nos passeios nossa fé muda as placas toponímicas
Mas eis que numa cortada resvalamos nos baldios
Roçaga tijolo contra tijolo assente no lamaçal ferrugem
Latoaria labiríntica e ratazanas e vida! - ah e Vida
Risos de crianças vibrando no arame farpado
Cheiro a sopa concreto mal amanhado
Tudo a palmo tentemos ordenar um templo
Fundam-se as luzes caia a noite a acendam as fogueiras
Restos de pneu, lascas de bidon formando um altar
Sangue suor e grita a chuva em bença lágrimas