Fodasse que saudades
Que soco no peito quando vi a tua imagem
Esquecida num folder perdido na confusão
Um tom melancólico nos ouvidos
E a palavra saudade verta
Acendeu-se o peito num choro
Tão lusitano aqui perdido no rio de Janeiro
E o corpo pede clemência e corta a posta
De coração que fica em cima da mesa
Aqui estou eu ao alto de santa Teresa
E as lágrimas atropelam-se até guanabara e
Em vão tento esquecer o teu rosto
E oiço as línguas todas do mundo num sufoco
Brincam teus gestos no meu peito
A suavidade do teu encosto
Perco o tino na presença do teu…
E o sono seco por onde lavram as memórias
Agigantadas pela falta de juízo
Oh doces momentos que me choro
Tento em vão dispersar-me numa vida de fogo
Para que o frio da melancolia não me afogue
Ai o mar em que divago. Oh aventura que às vezes
Tão em vão pareces, em que embarco
À busca do que sempre tenho
Em busca do que já esteve ao meu lado
!!!!
Credo não posso ver tuas fotos que desfaleço!
Zé Chove