Às vezes sonho com o Verão. O Sol no branco cúbico das casas, o som de guitarras que se escapa pelas janelas, a terra castanha e seca, pó, o mar azul forte a brilhar ao fundo e um intenso cheiro a sargaço.
Já as noites, abafadas, carregadas com o cheiro dos amores-perfeitos. Comida fresca e mulheres frescas...
Ficava sentado na praia esmagado por um torpor lonzo, de olhos semi-cerrados pensava em ti.
Depois o Outono – o cheiro a molhado e o conforto caseiro. A vida vai-se desenhando com sensações e pequenos passos. Somos tão lentos...
O pensamento voa mais rápido, o corpo vai de arrastão. O corpo vai-se moldando, o espírito engrandecendo. A música soa ao fundo – um violino fá-la chorar, o violoncelo abatesse sobre ele em melancolia – e eu que tinha feito o propósito de não pensar no passado... Agora é tarde demais.
Por vezes dá-me nojo qualquer coisa alegre.
Vasco
Circe Invidiosa - Waterhouse
Imaginarium Postumum #1
27.6.07
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