Coruja negra pias de dor,
Na noite clara de lua cheia.
Entre os ramos tristes e esvoaçantes,
Voas lenta sobre a morte.
Ao longe o mar também chora,
Solitário sem ter a quem,
Milhares de histórias contar.
E o espírito vagueia entre o vento,
Perdido em sonhos de te amar.
Velho velho por dentro,
Cheirando a madeira podre,
Soterrado numa montanha,
De pesos invisíveis,
Porque não existem.
Zé Chove
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