Licor e fumo pela camisola abaixo.
Os vultos rasgam a luz de neblina.
Corpos langorosos que já deviam estar a dormir.
“Não abriremos as janelas, não queremos ver o Sol”.
Mais uma garrafa de vinho.
Ainda não falámos do Dostoiewsky.
Baixa um pouco a música pró vizinho não acordar.
Não percamos o ambiente,
Amanhã podes dormir no sofá.
Ritmos africanos batucavam nas colunas,
Enterrados no sofá, bem encharcados,
Púnhamos em dia as memórias de outrora.
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