Puxava todo o folgo da larga peitaça,
Escarrava terra seca com um estertor,
Parecia um motor ressequido.
Cravava as unhas a qualquer coisa que agarrasse,
Espetou-as depois na garganta com sofreguidão,
E marrou com força contra as paredes.
Ninguém nos avisa quando nos pode acontecer,
São desgraças que surgem sem avisar,
Qualquer um pode ser apanhado nas malhas do destino.
Zé Chove
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