12.7.07

Rua de Pedra

Rua de pedra envolta na neblina matinal,
luz do sol crepuscular,
demasiadas sílabas oclusivas,
encalhavam meu fluído caminhar.

Enveredei por um atalho,
no meio do ondulado e verdejante prado,
vi uma casita ao fundo,
chegaram-me cheiros de lareira.

Bati na porta já gasta,
abriu uma criança olhando receosa,
quando entrei fiquei espantado,
dezenas de miúdos saltavam pela casa.

Falei mas quedei vidrado,
em vez da voz saiu um gemido,
de puto novo chavalito,
olhei minhas mãozitas pequenas e sorri.


Diniz Giz

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