montanhas de cinza fulva
ainda mornas sob a chuva.
uvas secas sobre o leito
do rio que atravessa o meu peito.
fornalha de pensamento em brasa,
movimento diligente sem asa.
fogo que aspira a novidade,
em corpo morto, frio e sem vontade.
uma rocha bruta pingando,
sob a chuva em suave pranto.
olha o vale abrupto de rochedos,
e chora a fonte da sua tristeza.
Nicolau Divan
Sem comentários:
Enviar um comentário