Contemplo o teu sono de lareira
no reflexo do licoroso vidro
em fundo de alma do céu em ténebras
enterrado no veludo do sofá
Memória que respiras em paz
atrás de mim dissolvida na tempestade
da janela em que me miro
aconchega-me nas tardes de Inverno.
Diniz Giz
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