Um miasma de carpideiras
descendo às caves do metro
e cego batucando os ritmos do apocalipse
maralha autista de olhar trôpego
demos origem à comunidade
os que aqui estamos minha gente
na moderna carruagem de metro
o trilho comum é sempre em frente
Vamos em êxtase grupal
cantando o nosso hino
carne humana cheiro animal
“O barrasco não sabe travar este chouriço!”
“Não queremos mais seguir nesta direcção”
“Que força é esta que nos faz mover?
-O número do movimento segundo um antes
e um depois.-
E depois?
Os que aqui estamos não paramos o vagão
nem que andemos todos para trás.
Absolvição geral!
Vamos atacar a carruagem da frente!
Diniz Giz
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