3.12.07

Dans la Bonbonnière

Todo momento foi cunhado
com o selo branco da fatalidade.

Bastava a sua presença
para nos agoniarmos na vertigem
da imponente e fria
penha da moralidade.
Temor permanente temor
de sermos destrinçados pelo seu olhar
e em vez de luz
mergulharmos nas trevas.

Poupa-me das tuas revelações.
Prefiro ignorar o poço e o pêndulo
vaguear nas escuridões.

Sirvam-me a aconitina
dans la bonbonnière.

Lúcio Ferro



PS: toma lá bombons

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