Sopros sonoros arrastados,
eles chegaram de novo,
almas mortas do outro mundo,
enchem de calma as tardes de verão.
Enchem o parque de melancolia,
movem-se sem se mover,
sons de mel e fantasia,
olhos baços, curvas de mulher.
Sobem seus halos mais alto no céu,
estamos vencidos deitados na relva,
contemplando extasiados,
os seus lamentos de madrugada.
Lúcia
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