14.4.08

Spazzatura IV

Arreliado?
Esta caminhada
É água no poço de remissão
Onde afogarás os teus pecados
Pai ao filho

Mioleiras infantes
De informação enmarmitada
Atendei

À porta a ferrugem assumiu uma vaga
Forma de carro
As heras, ervas daninhas, e tojos secos
São abafada neblina que tudo envolve
Tudo parece despenteado

A campainha rosnou ao longe
Como um tio catarroso num quarto
Escondido da casa
É água no poço de remissão

“The histories are the same
For centuries
We just change the scenarios

We’ve learned to transmute ourselves
Into other personae, and assume
Different masks as our teachers doce nobis
We can feel deeper in your feelings
Explain better why you’re suffering
And give you new and fresh meanings
For your life.”

Bana dixit.

Ophelia, Dying Elaine, Lady of Shalott
Caldeirada de escargot

Hei-de escrever sobre as virtudes
Como a ordem
(hands in the dark)(Flores na valeta)

Sabe tão bem ser cego
Para não olhar para a vossa tromba, F.’sD.P.
Pensando ou não pensando?
Como é que serás mais louca?
Forçar o pensamento não é natural
E forçar o não pensar, não é artificial?
E viver na perplexidade?
Forma de vida animal?
Onde afogarás os teus pecados?

Destroi-me a dentadura
E renova o stock com favas douradas
Destroze mi mano
Con el quita grapas

Alguma roupa só convém usar em casa

Só não tens dó de mim
De mim só não tens dó
Dó sim não tens
Mas quem és tu sem mim?
Só sem mim
É água no poço de remissão
Onde afogarás os teus pecados

Zé Chove

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