Só não vê quem não quer
Quem não crê não é bom
Não é bom nem mau
Se o sol se põem atrás do mar
Eu estou atrás de ti
Só no mar o sol se põem
Pra quem tá ao pé do mar
Mas se tás ao pé do rio
O sol no rio se irá deitar?
Só se o sol fosse um navio
E o rio um céu sem sol
É que sol há um só
Nem no céu voga o navio
Mas o rio faz o mar
E meu navio foge do sol
O meu pai não é teu pai
O teu pai não é meu pai
Oh a luz de tê-la por mãe
Só a dá a quem quer
A luz
Só a dá a quem quer
Mas e quem não a tem
Quem é que quer
O que não tem se não viu
O que se lhe dá
Quem dá o que não tem
Quem vê o que não tem
Doi te mais a dor se estás só
Sim ou não
E mais não diz
Vês o pó que cai do céu
Cai de pé sob esta mão que vês
E dá –lhe tom de pó
Um a um cai grão a grão
Sob a mão de pé
Pão e sol
E ar e luz
E mais não quer
Vai mais o cão
Sem pai nem mãe
Com fé em si
Nem pau nem croa
Ao sol ou sob a lua
Lá vai lá vai o zé
Com pó nos pés
Sol e sal e cal
E sob os pés é pó mais pó
Vi a luz sem fim
Vir sobre mim
Sim ou não e mais
Não quer o Deus dos Céus
Sou réu do mar
Pus as mão nas suas mãos
A vi vir a mim
Um som que vem da sé
Dou um nó não dou
Filipe Elites
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Convento dos Capuchos
palmas das mãos nestas pedras de musgo afago o teu fôlego neste claustro oh Deus do fresco da capela me arrepia o teu sopro do teu cla...
-
Entre 1241-42 os mongóis invadiram a Hungria. Lamento pela Destruição do Reino da Hungria pelos Tártaros Escrito por um clérigo da época. Tu...
-
palmas das mãos nestas pedras de musgo afago o teu fôlego neste claustro oh Deus do fresco da capela me arrepia o teu sopro do teu cla...
Sem comentários:
Enviar um comentário