Perturbou-se o vento fez
Tremer as folhas
Novos corredores iluminados
Na antiga biblioteca
A densa noite aguça a
Verticalidade da multidão
Das árvores
E o silêncio desmentido
Em proverbialidade extracta
Acrescenta opacidade
Aos corredores da biblioteca
São pauta e sulco os sons do dia
E advogam ser dum universo espelho
Mas é a noite que mesmo sem querer
Perfumam
Ah o mistério
Suspiram os troncos
Por um vulto estranho
“O que abarca a vista é uma casa”
Árvores que a-
Prenderam a ver o musgo
Como benesse a perpetuação da lua
Caminho de ascese
Permanência de mistério
Durante o dia
Vibram à mutação
Quadrante dos recortes na luz
Mais e mais negros
Se mais e mais se ajuntam
Até serem noite
E a sombra deixar
De ser mistério
Zé Chove
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