Discorre à lucidez
Do fruto fermentado
Só voga de noite o barco mítico
E assombra os peixes de dia
E as algas mortas escrevem a pureza
Das areias brancas
Crescem o relevo
Polpa dos frutos enjoa
A árvore enjoa
Onde chafurda
Toda a gamela
Presta culto ao nada
Transborda lama
Vulcânica
Ração de marrãs
A nobreza do bago temprano
Destila vileza
Ao sol de justiça exposto
E breve seca
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