Não pedimos para crescer o que crescemos
Não conjurámos estes tiques de banqueiro arruinado
Não assumimos o passo dado
Não cedemos à graça não cedemos
Sumo de laranja bronzeado
Raparigas de sabor a piña colada
Pétalas soltas no relvado
Ondas de cloro inebriado
Nunca nos centramos em nada
Custa sangue a decisão
Cortamos assim o cordame
E vogamos nos cabos da ilusão
Cocktails purpúreos fumegantes
Vernis batons halogéneos
Passos felinos passos ingénuos
Entrega sem cedência do sagrado
Agora que nos libertámos da Antiga inibição
Vergámos as cervis ao instinto
E agrilhoámo-nos a uma escravidão
Auto-imposta que se sacia no suicídio
Dás duas voltas sobre ti mesmo antes de te sentares
Na sombra do porão onde a água do mar não seca
Aligeiras o pulso e sentes o peixe picar
Amanhas o monstro ainda abocado ao anzol
Deixas que te sangre a úlcera
Floresvermelhas brancosvestidos
Frangosnagrelha noscoposvinho
Olhosnaterra aolongeomar
Seaalmaencerra ocorpodá
Troçamos dos clássicos junto ao balcão
De externo moldado ao alumínio
Lúcio Ferro
29.10.09
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