16.12.09

Sevilha

Oh leaving again! This city is so succulent! And again we leave the best for the everlasting moment! And I let the tears in my eyes melt with lights outside the bus melted in the night! I felt so sick to ear the Lusitanian language: Boa noite! The experience is over for three days I was the emperor of Sevilha. Te hablo en inglé me siento internazionalle almost roman com tudo o que isso implica.
Senti o conforto do tijolo de burro, enquanto os olhos explodiam de lágrimas fulminados pelo espraiar dosol no lagedo granítico. “I’ve measured this street. Exactly two steps between facades.” E rodeado de africanos e nipónicos e sumérios e nabatenos e ciganos sigo pelo túnel negro que me despejará em Sete Rios. As vermelhas horas cintilam digitais em múltiplos reflexos. Na boca fervilham ainda as papas alioli. O alho é supremo na sua humildade. Festas-fiestas-Sevilha-Sevilha-pagãs e religiosas- one step religious and another pagan, mas verdadeiramente molhado de lágrimas. Poetastro grita-me ela aos ouvidos. O rosto guarnecido com sobrecamadas de base. Base sobre base. E umas pontas de olhos atrevidos redesenhados com vigor sobre um olhar naturalmente tradicional. What the fuck is this? 3 red hearts shinning over a tower in the middle of nowhere? Naturalmente se não tens uma forte imagem diante dos olhos a que se te apegue o coração acabarás por divagar num marasmo de fantasmagorias inconsequente.
Vais caminhando pelo denso entramado do pueblo docemente fulminado em cada praça. Com a cadência dum pachá deixas que todos te ultrapassem nas suas fonas, tão lento que te tornas o reboco das casas. Y mi hermana surripia primaveril essência da banca da l’occitane. O melhor de Sevilha é a primavera, as gordas laranjas boiando garridas, pesadas, nas límpidas e rumorejantes fontes salpicando o ar da sua fragrância rainha ornada de magnólias e príncipes perfeitos matizandonoite e dia num só corpo feminil com solavancos de anca e palmadas na coxa, rodopia a primavera sevilhana do vestido vermelho.
Tapas cerveza, tapas cerveza. Pátios e terraços de branco ferino da giralda a cidade é ferozmente árabe, árabe a perder de vista. Presuntos ao alto, o giz no balcão do rinconcillo!
Por momentos fui o príncipe do islão entre as abóbodas argilosas que encerram a penumbra duma piscina de águas um tanto mornas e um ligeiramente sagradas.
“But she’ll cry if I lie”, ”Oh but your wish is my command”
Oh and once I was the gemstone of the catholic monarchy transpirando devoção recolhido sobre o altar de la capilla real.
Albero calcado sobre o teu peito desnudo de orgulhosas e fúteis palmeiras, sinais da tua riqueza cigana-pura. Tão, tão dramática...
Mi Alma! Cariño Mio!

Tomás Manso

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