4.7.10

Spazzatura VI

Oh elevador de Santa Justa que vais tão alto
A tua justiça ficou cá em baixo
Sobem te os socialistas, os turistas, políticos dum raio
Mas o povo fica cá em baixo
Mas a Baixa é nossa
É nossa a Baixa.

Ages como um Sentinelese
Na tua primeira vez
Como uma flecha na mão
E uma possibilidade de concessão de paz
Se alguma vez flutuarem os côcos no mar.
Todos para ti e para a tua tribo.
Ninguém precisa de cuidar das seitas familiares
Despontam como cogumelos
Na sombra das florestas
Mas secam se lhes dá o sol
O ritmo da música mostra-te o movimento dos animais
A sua cadência, intenções e ferocidade.
As melodias desenham
A sua pele ou penas. O seu colorido.

Sonhei com a invenção de uma nova língua.
Um mecanismo uma engrenagem
Do encadeamento do pensamento
Babel na boca Babel no coração.

Enchia o prato do ChéChé com espinhas
De sardinha e dizia-lhe: “come, come. São
Todas para ti. Não tenhas vergonha”.
Oh madrinha dá-me um coiratinho
Para eu dar ao ChéChé.”

Ear a thousand voices possessing her
Reostato
The guitar leaves glittery trails.
Violet eyes my gold mask.
Larva berneira.
Larva czarnívora.
Nemátodos

Ej Atrajado?

Orlando Tango

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