ninguém menciona o poder da terra
a arte da vida devidamente enterrada
os rasgos de bocas sequiosas que brotam
as cores ocres prenhas de vontade
vomitam lentamente todo um carvalho
cagam em direção aos céus grossos sobreiros
arrotam penedos, mijam minério
e descansam brutas de costas ao sol de inverno
devoram mares, rios, grutas de gelo e fogo
fecham os olhos aos animais afundam
o sol no horizonte com desprezo
a terra transpira vida morta
morde a chuva ...
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