31.7.12

Fagulhas


adormeço embalado na liquefação do tempo
Oh podre tédio quem me dera ter um piano
que soltasse notas ensopadas…

O suor que ramifica nas toalhas e em vão chora sobre a pele
traça a geografia errática da angústia líquida
que alimenta os cancros

o corpo pede clemência e corta a posta
De coração que fica em cima da mesa

o sono seco por onde lavram as memórias

Oh aventura que às vezes
Tão em vão pareces, em que embarco
À busca do que sempre tenho

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