oh francesinha do cabelo amarelo
dos olhos verdes e cara de canário
as tuas ancas largas e o peito espigado
e o teu rosto de alpista salpicado
fazem-me tordo
fazem-me galo
e canto grosso
e vôo torto
ando todo apardalado
cantas entre os varais um breve trinado
como asas os lençóis ao vento
brilham as penugens loiras ao sol
canta o mundo a tua presença
e o engaiolado
nem do chão saio
como um pinto como um gaio
entre as grades piando baixo
mas para minha grande sorte o teu pai
esse grande gavião
caçou-te e tirou-te a liberdade
e fechou-te em silêncio
no meu caixão
bendita tradição
que te trouxe confortavelmente ao meu ninho
e agora com essa cara assustada
a asa curta e o corpo gordinho
eu chamo-te carinhosamente a minha galinha
7.8.12
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