Passos acelerados tentando esquecer nas falhas do alcatrão a
culpa que nos persegue quando nem de nós resgatamos o perdão e o choro encharca
as grossas nuvens que ameaçam abater-se sufocando a garganta, espera, espera
sem desespero que o corpo a tudo se habitua e no fundo o coração é tao pequeno.
afoga-o na caneca de cerveja e vomita-o na próxima sarjeta ou entrega-o a
alguém ainda mais sufocado que tu e compraz-te por teres salvo alguém. “vem
vomita na minha boca coração”
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