piso vibro prensado
cabeças vibro prensadas
colchões estafados sobre a caruma
perto do complexo industrial
corpos peludos de macacão
carne desidratada e trocos no chão
espécies ameaçadas
anfíbeos mutantes óxidos estafados nos córregos
de cores psicadélicas
infecções urinárias feridas de mijo
caciques de mangas dobradas chegando e partindo em carros brancos
pó encobrindo tudo das nuvens entre os brônquios
charros unhas amareladas estruturas metálicas difusas
queimaduras no estofo do carro abandonado numa berma descalcetada
as borboletas pipocam nos todos de competindo em estridência
com as vagabundas flores amarelas
apercebemo-nos das manhãs e dos crepusculos
o resto dos dias é um limbo cravado num armazém com cheiro a diluente
e charros e comida nebulizada até aos vórtices do vómito
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